1- Os diferentes palcos (breve leitura);
2- Mistica e cerimoniais (breve leitura);
3-Descobertas ciêntíficas (breve leitura).
4- Real Edifício de Mafra (já saiu em exame, mas é necessário rever);
5- Ceremonie Turque
História da Cultura e das Artes
Blogue destinado à preparação para exames, estudo e aumento da cultura geral .
segunda-feira, 17 de junho de 2013
54 - Rei D.Luís XIV, o Rei Sol
- O seu reinado marcou o apogeu da França;
- Dominou política e economicamente os seus pares europeius, tendo convivido nas artes e nas letras, com um dos momentos mais brilhantes na cultura e arte da França, que se revelou um exemplo para toda a Europa;
- Viveu rodeado de luxo e de cortesãos subservientes, num cerimonial rigorosoonde os deveres do Estado conviviam com os prazeres mundanos e do espírito;
- Centro de todas as atençõesa figura do rei era imposta pelo medo e admiração;
- Foi objecto de culto e admiração, como se fosse uma figura divina - o Sol;
- No campo político foi o centro de todo o Estado;
- No campo cultural , agrupou artistas e sábios em academias que patrocionou e acarinhou com as suas encomendas diversos artistas e intelectuais, criando um verdadeiro estilo ''monárquico'';
- Externamente, quis repor as barreiras naturais (Gália) originando várias guerras;
- Foi o inventor do luxo e da moda, deixando um legado de símbolos de sofisticação: os perfumes, a gastronomia, o champagne, os sapatos de salto alto os siamantes, os salões de cabeleireiros , primeiros criadores de alta costura;
- As criações da corte francesa eram desejadas e disseminadas por toda a Europa.
53 - Tratado de Utreque
- Foi o tratado que pôs fim e regulamentou a paz entre as pot~encias beligerantes na chamada Guerra da Sucessão de Espanha, em 1713;
- ocorreu quando o rei Carlos II de espanha morreu, sem deixar descendência;
- Num lado : Espanha, França e a Casa de Wittelsbach , do outro a Grande aliança de Haia - Inglaterra, Holanda, Aústria e Prussia;
- Consequências: Pôs termo á hegemonia francesa, nivelando forças europeias;
- Fez passar para primeiro plano da cena política europeia a Prussia e Sabóia;
- Com os tratados de Utreque a geografia política da Europaficou alterada, pondo termo à hegemonia exercida na França.
52 - Barroco em Portugal
Durou erca de dois séculos (finais dos séculos XVII e século XVIII) - tempo dificil : situação política, económica-social, domínio filipino, perda de colónias, guerra da restauração, crise dinástica e o controlo do Santo ofício.
1- Arquitectura
2- Escultura
1- Arquitectura
- Construção de Palácios e solares (elementos nacionais e inetrnacionais);
- Cumpria indicações do Concílio de Tretnto através de influ~encias espanholas;
- Plantas rectangulares, centradas ou circulares, de fachadas simples, regulares, com sobriedade decorativa (excepto nso altares);
- O interior era decorado com azulejaria e talha dourada;
- Na arquitectura civil seguiu os principios da arquitectura chã : plantas em forma de U com dois andares, incluindo pátios, decoração sóbria (tudo a imitar os palácios franceses);
- Palácio da Fronteira em Lisboa;
- Nicolau Nazoni - Bom Jesus de Matosinhos, Torre dos Clérigos.
2- Escultura
- Escultura de vulto redondo e os baixos relevos decorativos;
- Em barro ou madeira - a escultura em pedra perdeu importãncia;
- Foi a talha a característica mais barroca em Portugal;
- Tardia e dividida em duas fases.
- Primeira foi influênciada pelo tenebrismo espanhol;
- temas religiosos, retratos e naturezas mortas;
- Pintura talha dourad e azulejo - especifidade do barroco português;
- Azulejo: funções narrativas, apelativas, efeitos ilusionísticos pelo cromatismo e luminosidade.
51 - Da Europa para o Mundo
- O Barrco nasceu em Itália e rápidamente se dinfundiu pelo resto da Europa, apresentado soluções distintas em cada região geográfica, de acordo com a história, costumes, tradições de cada local.
- Na Flandres e Alemanha : predomina a exuberância;
- Na Escandinávia e Holanda : o Barroco foi mais austero;
Misturas e influencias:
Em Bruxelas as influências Barrocas misturam-se com as góticas, Inglaterra procedeu do mesmo modo, uma vez que é uma terra tradicionalmente gótica.
Na Flandres e Holanda a pintura teve sobretudo ligada a temas laicos.
Pintores :
Peter Paul Rubens - pintor oficial da Corte de Espanha , pintura sensual, faustosa e requintada pelas cores que utilizou.
Vemmer - pintor intimista e equilibrado onde a verdade física e psicológica dos ambientes é revelada por um ambiente tranquilo, equilibrado e dinâmico.
Rambrandt - Pintor holandês mais conhecido . Pintou retratos individuais, senas de grupo e outros. Influência do tenebrismo de Caravaggio.
Na Espanha, o Pintor mais conhecido foi Velasquez, teve uma grande influencia italiana (temas religiosos e laicos).Foi misturado com influencia árabe que afirmou o churriguerismo.
50 - Barroco : O Caso Francês
O Caso Francês
As concepções renascentistas permaneceram em França até tarde, devido à acção das academias, que tinham uma grande resistência ao Barroco.
Quando este estilo de instalou foi fundamentalmente através da gramática decorativa, pois as estruturas arquitectónicas mantiveram-se sobretudo clássicas. A França preferiu as linhas estruturias decorativas renascentistas, com uma arquitectura elegante, de linhas rectas e racionais. Do barroco italiano aproveitaram a organização urbanística, sobretudo em Versalhes. Embora dentro do espírito barroco, Versalhes é sobretudo um baluarte do classicismo pela bela fachada rectílinea , onde sobressai a horizontalidade, simetria, balaustrada que esconde o telhado. No interior, as salas rectangulares, a galeria de espelhos, as escadarias, os vestíbulos... tudo decorado com mármore, bronze, pinturas , faixas emolduradas, tudo com muito aparato e luxo.
Os jardins , com canteiros caprichosamento desenhados, um canal, espelhos de água, terreiros e pavilhões caracterizam o barroco francês.
O principal responsável pelos jardins de Versalhes foi Louis Le Vau.
Na escultura francesa revela uma forte influência do Renascimento rejeitando o Barroco, com excepção da influência de Bernini. O único pintor ‘’Berniniano’’ foi Pierre Puget . François Girardon foi o principal escultor de Versalhes com um estilo mais leve e clássico.
A Pintura francesa nunca foi também verdadeiramente barroca , revelando tendências clássicas no tratamento formal da composição, das figuras e da cor. Mitologia, religião, retrato e paisagem.
Georges La tour foi o mais ‘’caravaggista’’ na forma tenebrista como jogou com as cores e a luz e a sombra, poucas personagens, que são iluminadas localmente por um foco inetrior, deixando os restantes elementos, numa escuridão imensa.
Nicolas Poussin, Claude Lorrain.
OBRAS DO BARROCO FRANCÊS :
1. Igrea de Val de Grâce, François Mansart;
2. Palácio de Versalhes;
3. Milo de Crotona, Pierre Puget;
4. Rapto de Proserpina, Girardon;
5. Túmulo do Cardeal Richelieu, Girardon;
6. O Triunfo de David, Poussin;
7. A Madalena arrependida, La Tour;
8. Descida da Cruz, Tournier;
9. O Recém Nascido , La Tour.
49 - O Barroco (geral , em resumo)
O Barroco
1-Contexto histórico :
O Barroco foi um período artístico que se estendeu sensivelmente entre os séculos XVII e XVIII. Barroco significa ‘’enfático’’, ‘’violento’’ , ‘’triste’’. Foi um período em que homens e mulheres, movendo-se para o mundo, representavam ou viviam nele, que era o palco.
Socialmente, este período foi marcado pela sociedade de ordens : Nobreza, Clero e Povo; Politicamente foi marcado pelo Antigo Regime, ou o Absolutismo, que concentrava todos os poderes no rei. Foram vários os países que aderiram ao Antigo regime, ou à monarquia absoluta, sendo Portugal, Holanda e Espanha alguns exemplos, mas o exemplo máximo, França, onde reinava Luís XIV, o Rei Sol, na sua magnífica corte de Versalhes.
Este período é essencialmente caracterizado pelo ‘’culto da corte’’- homens e mulheres, sempre numa exaltada exuberância de luxo realizavam ritos e gestos e acções de cerimónia consecutivos ao rei – tudo era feito para agradar ao rei, até mesmo um olhar, pois tudo valia para ter um lugar privilegiado perto do mais poderoso e rico rei de todos os tempos. Apesar da riqueza vivida na corte – onde a ‘’novidade’’ ou a ocupação principal era o teatro, já bastante desenvolvido com grandes influências orientais e exóticas (devido também ao aumento do império, através das colónias francesas). Mas as ocupações não se ficavam apenas pelo teatro - eram também realizados grandes banquetes, recheados de fortuna e riqueza, com pratos especiais e refeições da maior variedade e qualidade (tudo para agradar principalmente o rei) – destaca-se no século XVII o organizador de festas e solenidades, Vatel, que servia o rei Luís XIV. Jogos de mesa, teatro, banquetes, bailes, corridas de cavalos eram algumas das ocupações da Nobreza na corte.
No entanto, apesar de toda esta riqueza e de todo este fausto, o resto do país (nomeadamente a França) atravessava um período de crise a todos os níveis, chegando o povo mesmo (de tal que era a pobreza e falta de condições) reclamar e manifestar-se perto do palácio, e isto porque a pobreza, embora não verificada de facto na corte, era extrema no que tocava ao povo, que não tinha condições de vida, nem oportunidade de participação na vida política do reino.
Além de tudo isto, este período foi também marcado pelo plano religioso – vigorava agora o plano Católico da Contra – Reforma. Numa tentativa de cativar os fieis, aumentou os rituais, adicionou rituais aos antigos, reformulou a arte da igreja, reforçou o apelo á exuberância, aos sentidos, ás emoções, aos sentimentos, de modo a acurralar os fieis através da procura da alma.
Marcado por constantes antagónicas entre prazer e pecado, bem e mal, riqueza e pobreza, pompa e despojamento, o Barroco foi uma arte caracterizada pelo excesso de exotismo e decoração, uma das artes mais marcantes de toda a história, devido à sua grandiosidade na arquitectura, escultura e pintura, uma vasta obra de pintores que vão desde Caravaggio, a Peter Paul Rubens e Rabrandt .
Como características da arte em geral, o Barroco expressa-se por composições bastante dinâmicas, a busca do exotismo, irracionalidade, emoção, sentimento, imaginação; fuga á geometria , devido á busca de novas formas mais dinâmicas, elevadas, exoberântes e assimétricas, predomínio da verticalidade sob a horizontalidade e o desaparecimento da linha recta, dando lugar a linhas curvas, ascendentes e descendentes e por fim a interligação de todas as artes em conjunto, para criar o ambiente procurado pelo barroco – pintura, arquitectura e escultura.
2- Arquitectura:
A arquitectura barroca destaca-se pelo contraste entre o interior e o exterior : no interior, uma decoração exuberante, no exterior, fachada simples e poucos detalhes de decoração.
As linhas estruturantes dos edifícios, juntamente com a decoração que as seguia dão a ideia de movimento e amplitude do espaço; a abundância de linhas opostas reforça o sentido de luz sombra, em violentos contrastes de luz; no exterior as fachadas são decoradas com elementos estruturais sob a forma de elementos decorativos : colunas helicoidais, torças e escalonadas, frontões centrais que acentuam a ideia de movimento; fim da estaticidade, geometria e simetria – pela busca do emocional, fantástico e imaginativo; plantas curvas, elípticas e ovais, trapezoidais e estreladas, que possuem uma nave única : rectangular ou elíptica e por vezes elíptico – longitudinal. Na decoração interior, conseguida não só através da arquitectura, mas sobretudo da pintura e escultura há a ausência e o horror ao vazio, em que todos os espaços são preenchidos com decoração.
3- A Escultura:
A Escultura foi marcada sobretudo por Bernini e pelo rigor da execução, que tem a sua origem no maneirismo do renascimento.
As suas características são: temáticas honoríficas, comemorativas, alegóricas, religiosas, narrativas e por vezes mitológicas; teatrialidade dos movimentos, realismo e naturalismo formal, grande expressividade no rosto das personagens; composições dinâmicas, repletas de ascendentes e descendes, com jogos de texturas e luz e sombra, congelamento do instante, observação por vários pontos de vista, ouro, marfim, madeira policromada e estuque.
A escultura de vulto teve funções honoríficas, alegóricas, religiosas e comemorativas e foi colocada em nichos, mísulas, consolas, fachadas dos edifícios e paredes interiores: os relevos decorativos continham uma gramática formal típica : frontões,volutas, cartelas (...)
O interior das igrejas (principalmente) era decorado numa exuberante obra escultórica de vulto e relevo, repleta por talha dourada, o que caracterizou este período na decoração, sendo não só em igrejas, mas também em palácios, óperas, teatros, entre outros.
Na vertente religiosa da escultrua, foi sobretudo representada a vida de mártires e santos.
4- A pintura :
Teve como ponto máximo Caravaggio. Foi uma arte que pretendia uma encenação teatratal pela luz, volume, contraxtes, encenação, deslumbramento e surpresa, num espectáculo que se pretendia total. Foi marcada pelo apelo à exuberância, grandes contrastes, emoção, sentimentos. Criavam ambientes majestosos, que atestavam o poder da igreja. Apresenta duas tipologias : a pintura mural e pintura sobre tela.
A pintura mural foi executada em tromp l’oil e decorava os interiores (sobretudo os tetos) de palácios e igrejas, dando a ilusão de profundidade e perspectiva, encenado por vezes elementos arquitectónicos falsos.
As temáticas eram : religiosas, mitológicas, retratos, naturezas – mortas, paisagem e cena de género.
É valorizado o acontecimento, representado o momentâneo, composição aberta, onde o espaço de define por um conjunto de movimentos centrífugos em linhas oblíquas e curvilíneas de dentro para fora, formas sinuosas e elegantes , em formas polígunais e circulares.
A união entre a luz sobra, e o contraste, faz com que se destaque os elementos principais de uma composição e que o restante fique na penumbra.
5- CARAVAGGIO
Trouxe o profano para a representação de figuras sagradas – as suas figuras nunca são convencionalmente belas, o que chocou os seus contemporâneos e a igreja, pelo facto de representar figuras sagradas, como simples pessoas do quotidiano (os modelos eram pessoas da vida profana); luz rasante e descontínua, típica do Barroco, iluminando alguns promenores da obra e deixando o restante na penumbra. Perícia técnica tal, que simulava mesmo a realidade, cenas amplas – era difícil a distinção de elementos arquitectónicos falsos, dos verdadeiros.
OBRAS DO BARROCO (geral) :
1. Praça de São Pedro, bernini;
2. Igreja de Santa Maria in Campinelli , Carlo Rainaldi;
3. Igreja de São João de Latrão, Francesco Borromini;
4. Igreja de Santo André do Quirinal, Bernini;
5. Igreja de Santa Inês, Borromini;
6. Capela do Santo Sudário, Guarino Guarini;
7. Igreja de S.Carlos das Quatro Fontes, Borromini;
8. Palácio Barberini, Bernini;
9. Palácio de carignano, Guarini;
10. Villa Doria Pamphili, Alessandro Algardi;
11. Piazza del Popolo, Carlo Rainaldi;
12. Piazza Navonna, Roma;
13. Apolo e Dafne, Bernini;
14. Plutão e Proserpina, Bernini;
15. Sant’Andrea delle Fratte, Francesco Borromini;
16. O Êxtase de Santa Teresa de Ávilla, Bernini;
17. Santa Cecília, Stefano Maderno;
18. Túmulo do Papa Alexandre VII, Bernini;
19. Túmulo do Papa Gregório XIII, Camilo Rusconi;
20. Busto de Gabriele Fonseca, Bernini;
21. Apolo com ninfas, François Girardon;
22. A Morte da Virgem, Caravaggio;
23. Ceia de Emaús, Caravaggio;
24. O Comedor de Feijões, Carraci;
25. Martírio de São Bartolomeu, Ribera;
26. A Conversão de São Paulo , caravaggio;
27. Palácio Farnese, Galeria Farnes, Carraci;
28. Triunfo da Divina Providência, Pietro da Cortona;
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