quinta-feira, 13 de junho de 2013

C - Exercícios de Exame

2007 , 1ª fase

Grupo II

2- Os tempos de  divertimentos que faziam parte da vida quotidiana da civilização romana, ou seja, que ocupavam o ócio do seu quotidiano eram os seguintes : privados - banquetes de luxo, a ida às termas, bailes, concertos privados, josgos ''Circenses'' ; públicos - os jogos desportivos, o combate entre feras, combates rituais entre gladiadores e grandes procissões (origem nas representações teatrais). As tipologias arquitectónicas ao serviço do ócio e divertimento eram os anfiteatros e os estádios.

3- A tradição realista do retrato deriva da tradição Etrusca , qe elaborava máscaras com as caracaterísticas dos defuntos, demodo a concretizar o culto dos mortos - primeiro eram realizadas em cera e depois passaram a ser realizadas em mármore.
O Retrato romano, normalmente em formato de busto e combino a tradição etrusco-helenística com o sentimento prático e realista dos Romanos e por isso reproduzia exactamente o modelo : as suas características físicas e pesicológicas (que eram idealizadas pela expressão dos olhos, da boca, das sobrancelhas), chegou mesmo a representar os defeitos.
A partir do apogeu da civilização romana - século I a.c - I d.c o retrato sofreu influência do ideal helénico no retrato oficial. O imperador tornava-se um deus após a sua morte e s seus retratos representavam-no com um cunho mais classizante, idealizado e divino, de modo a ser respeitado e admirado.na época dos Flávios a representação assentuou-se de tal maneira, que se tornou quase fotográfica. O principal objectivo da escultura, noemadamente do retrato, era representar na perfeição, de uma forma divina, classica e quase perfeita, não esquecendo a representação quase fotográfica do retrato , o imperador e oficiais importantes, de modo a imortalizar a sua personalidade e a comemorar, documentar, honorificar e documentar os seus feitos importantes.

Segundo o Gave: 
A Pax Romana e a prosperidade económica alteraram os hábitos do povo romano, permitindo o usufrutodo ócio. As classes privilegiadas participavam em banquetes privados, acompanhados de música, dança e recitação. Um ritual social muito apreciado era a ida às termas e, como divertimentos públicos,
também o eram os jogos, as corridas de cavalos, as grandes procissões (na origem das representações teatrais) e os combates. Os anfiteatros foram as construções mais populares da arquitectura romana ao serviço do ócio, embora os teatros, as termas e os estádios/hipódromos constituíssem, igualmente,
exemplos de tipologias arquitectónicas ligadas aos tempos livres.

Divertimentos (exemplos):
jogos;
corridas de cavalos que, em Roma, se faziam, preferencialmente, no grande circo (Circo
Máximo);
grandes procissões (na génese das representações teatrais);
banhos, nas termas, local de encontro e convívio social;
combates públicos nos anfiteatros;
banquetes privados, acompanhados de música, dança e recitação.
Tipologias arquitectónicas (exemplos):
anfiteatros de vários andares, com planta circular ou elíptica, sem cobertura, com galerias sob as
bancadas e a arena;
estádios/hipódromos, em torno de pistas fechadas, onde tinham lugar as apreciadas corridas de
quadrigas;
teatros, baseados no modelo grego;
termas, contendo piscinas de água fria e quente, saunas, ginásio (e mesmo outros espaços
funcionais: biblioteca, salas de reuniões, estádios, hipódromos, teatros e lojas).


A divulgação de uma imagem do imperador como figura divina, representado com grande idealismo,
justificou-se pela necessidade de legitimar a concentração dos poderes que lhe foram atribuídos.
Realismo/idealização (exemplos):
até ao período de Augusto, as representações escultóricas apresentam um marcado realismo, por
influência das retratísticas etrusca e helenística;
neste período, às tradições realistas helenística e etrusca segue-se uma idealização de
inspiração clássica;
influência da escultura clássica grega, com destaque para a gravidade da personagem, que deve
ser admirada e respeitada (patente na figura Augusto de Prima Porta).
Divinização (exemplos):
a centralização dos poderes religioso, militar e político justifica-se pela elevação do imperador à
categoria de divino;
a divinização e a concentração de poderes conduzem à alteração da representação escultórica;
as representações escultóricas evoluem para uma idealização da imagem do imperador, pela
necessidade de perpetuar a figura Homem / Deus.
Poder e império (exemplos):
o Senado e o povo romanos cumularam de poderes Augusto, designando-o de imperador;
Augusto tornou-se na primeira figura do Estado, o imperador, «augustus» e «pontifex maximus»;
necessidade de espalhar por todo o Império estátuas-retrato do imperador;
necessidade de transmitir, simbolicamente, os poderes que o imperador personifica: chefe e deus
do povo romano;
o retrato de Augusto é, igualmente, símbolo da Pax Romana.

2008, 2ª chamada
4- A coluna de trajano :

A coluna de trajano foi a mais ambiciosa construção romana de sempre, tendo sido elaborada a 112-114 em Roma para comemorar a vitória contra os Dácios e situa-se no Fórum de Trajano (o mais magnífico de todos os tempos).De caracter simbólico, comemorativo, honorífico e funerário.
Esta tem 37 metros e o seu fuste é oco, tendo no seu interior uma escada apertada e íngreme que ascende até ao topo. No seu fuste hoje encontra-se uma estáta de bronze de S.pedro, tendo sido em tempos anteriores uma águia (simbolo do império) e posteriormente uma estátua de bronze do imperador).A sua superfície é decorada com uma faixa de relevosque se desenvolve numa espiral de 24 voltas , onde estão representadas cenas diversas: desde paz, tensão, tristeza ou mágoa, mulheres em combate e a generosidade do imperador que acolhe os vencidos. Plasticamente as cenas são realistas tratadas de modo natural, num total de 150, sucedem-se umas às outras ao longo de 200 metros , sem separações e num completo horror ao vazio. A profundidade espacial foi reduzida e a paisagem e a arquitectura que enquadram os episódios, tornou-se um verdadeiro cenário e para facilitar a leitura da narrativa, vista de baixo , o artista inclinou ligeiramente o campo visual para fora.
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2009 , 1ª fase

1.1- C
1.2- Erupção do Vulcão Vesúvio
2- As termas foram um dos maiores divertimentos da civilização Romana e tinham várias funções. Fnções lúdicas : continham várias lojas, bibliotecas, hipódromos e espaços ao ar livre, funções higiénicas e de saneamento: eram um importante contributo para a higiene da população, uma vez que eram verdadeiros balneários públicos, funções sociais : eram um importante ponto de encontro e convívio entre a população e funções desportivas \ terapeuticas : uma vez que lá se realizavam vários desportos aquáticos, noemadamente coma  existência de ginásios e terapias , devido aos sias existentes na água e ás diferentes temperaturas da mesma.
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2010 , 2ª fase

1- Forum
2- Quatro características do urbanísmo : as cidades eram orientadas segundo os pontos cardeais; o seu traçado era em rectícula (onde as vias principais - cardio e decumano- se cruzavam ao cetro em ângulo ortogonal); as termas, anfiteatros e basílicas \ estádios situavam-se na periferia da cidade; as portas principais da cidade situavam-se nas extremidades do cardio e decumano; seguiam a organização dos acampamentos militares, de grande estruturaão geométrica e rigor na planificação e construção de edifícios.

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2012 , 2ª fase

1.2-
Escultura associada à religião tradicional romana dos patrícios, que praticavam oculto dos antepassados em altares domésticos;
• preferência pelo retrato individualizado dos mortos ilustres, chefes de família dospatrícios (nobreza romana);
• retrato influenciado pela tradição etrusca de criar máscaras de cera a partir dorosto dos mortos ilustres;
• retrato realista que reproduz de forma exata as características fisionómicas e
psicológicas do indivíduo retratado;
• na figura, apresentação das cabeças dos antepassados que assinala, com
orgulho, a sua origem social patrícia.
 
 

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