As origens de Roma remetem para o século VIII a.C, ou seja, antes do império romano.
Desde então o crescimento da cidade (e até ao século IV d.C) acompanhou o crescimento político e económico do seu povo e a prodigiosa construção do seu império, do qual Roma foi o centro.
Situava-se no centro, em relação ao Mar Mediterrânio (ao qual chamavam Mar Nostrum) e era o poto de partida e chegada de todas as rotas marítimas e terrestres do império - o que possibilitava a deslocação, circulação e intercâmbio de produtos, novidades e notícias.
Nota: estima-se que no tempo de Júlio César a população ultrapassava já um milhão de pessoas.
No âmbito da preocupação com as qualidades de vida, os governantes rasgaram estradas, mandaram construir praças, vias e aquedutos (para o abastecimento de água) - estabelecendo regras construtivas civis e públicas e embelezando as cidades com estátuas e monumentos que realçassem o poder e a imponência que o poder da cidade exercía.
Foi então construído o primeiro fórum - praça pública central da cidade, onde se localizavam os edifícios mais importantes ligados ao poder político e à religião.
Com este tão vasto império, Roma - a urbe, cresceu como uma unidade cosmopolita, paradigma para as inumeras cidades do império, em todas as regiões e províncias.
Foi o paradígma:
-> A nível administrativo e civilizacional: nas cidades foram construidas sedes do governo, que seguiam como exemplo as instituições e órgãos administrativos da cidade de Roma, assim , cada cidade era como uma ''pequena Roma'';
-> A nível úrbanístico: o modelo urbano utilizado em Roma foi adoptado em todas as cidades, conceguindo uma das marcas distintivas da civilização romana;
-> As cidades do império romano organizavam-se em torno de dois eixos vários ortogonais - o cardo e o decúmano, no cruzamento destes dois eixos rasgavam-se os forúns, centros administrativos políticos e religiosos, na periferia das cidades encontravam-se os teatros, anfiteatros e os complexos termais.
Roma funcionava também como um modelo da vida sociocultural das cidades de província, pela proliferação de templos, temas, teatros e anfiteatros por toda a parte do império.
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