São Bernardo de Claraval foi um mportante místico e uma das mais importantes personalidades da religião cristã. Era um homem de grande inteligência, bastante dotado para a época, severo, bastante disciplinado e com uma obsessão pela doutrina e pela religião, o que o levava a várias autoflagelações e mortificações, causas da doença que o matou. São Bernardo de Claraval defendia a obediência, o silêncio , a humildade , a meditação, a isolação e a oração a Deus e criticava o manaquismo da época, pois na sua opinião este não era correctamente aplicado: pretendia-se através da arte, nomeadamente da escultura em relevo (decoação dos mosteiros) ensinar a doutrina (narrando através das personagens passagens Bíblicas, ou então colocando figuras por vezes fantasmagóricas simbolizando o mal) e decorar os espaços religiosos de forma a causar um ambiente de grande religiosidade e meditação, o que, segundo São Bernardo, fundador da ordem de Cister era completamente incorrecto. Segundo o mesmo (e como se pode verificar pela leitura do texto) a decoração dos mosteiros e das abadias era incorrecto, e era incorrecto pois a meditação deveria ser feita de uma forma mais severa, mais directa, a concentração do homem deveria estar nas suas tarefas de oração e ascenção e não na faustuosa decoração do local em questão.
Estes princípios reflectiram-se na arquitectura, tão característica dos mosteiros, abadias e catedrais pertencentes a esta ordem religiosa, como por exemplo, O Mosteiro de Alcobaça. As paredes deveriam ser lisas, nuas, desprovenientes de qualqer tipo de enfeite ou relevo a as decorasse, as arquivoltas simples e sem decoração, ó espaço deveria ser geométricamente organizado e o espaço deveria ter entrada de luz, que não fossem rosáceas ou qualquer tipo de vidro polícrome ou pintado. A doutrina deveria ser aprendida através da palavra e da escrita e o culto e admiração a Deus através da oração e da meditação e não da decoração e de enfeites.
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Monge da ordem beneditina, Bernardo de Claraval defende a humildade e o desprendimento em
relação aos bens materiais. Impõe um programa que recusa o excesso decorativo dos elementos
arquitectónicos e a decoração escultórica e que apresenta a sobriedade, a simplicidade e a depuração
estruturais como características dominantes.
Reacção de Bernardo ao monaquismo (exemplos):
• monge da ordem beneditina, reage contra o excesso de riqueza da maioria das comunidades
monacais;
• rejeição do mundo profano;
• mística que desconfia da beleza exterior;
• religiosidade fundada na contemplação da beleza da alma;
• censura a ostentação do clero e dos templos e o excesso de rituais;
• defende uma inteligência feita de amor, mais do que de erudição.
Materialização do ideal (exemplos):
• defende um quotidiano pautado pela oração, meditação e trabalho para a comunidade;
• defende o sacrifício em nome da fé: elevação do espírito pela mortificação do corpo;
• valoriza o sentimento, a fé, a vontade ética e o amor, que conduzem à ascese mística;
• opõe-se ao ensino da Escolástica e, de uma maneira geral, ao debate do texto religioso.
Consequências estéticas (exemplos):
• recusa o excesso nas decorações escultóricas (critica a decoração dos capitéis do românico,
como exemplificada no texto) e nas alfaias religiosas dos conventos, mosteiros e igrejas,
sustentando a austeridade dos paramentos e dos altares;
• a arquitectura religiosa deve reflectir simplicidade e abnegação: depuração arquitectónica nos
capitéis, arcos, molduras e frisos;
• impõe-se a sobriedade do conjunto, sem interferência de peças escultóricas fora do contexto,
para evitar a dispersão da atenção dos fiéis.
Monge da ordem beneditina, Bernardo de Claraval defende a humildade e o desprendimento em
relação aos bens materiais. Impõe um programa que recusa o excesso decorativo dos elementos
arquitectónicos e a decoração escultórica e que apresenta a sobriedade, a simplicidade e a depuração
estruturais como características dominantes.
Reacção de Bernardo ao monaquismo (exemplos):
• monge da ordem beneditina, reage contra o excesso de riqueza da maioria das comunidades
monacais;
• rejeição do mundo profano;
• mística que desconfia da beleza exterior;
• religiosidade fundada na contemplação da beleza da alma;
• censura a ostentação do clero e dos templos e o excesso de rituais;
• defende uma inteligência feita de amor, mais do que de erudição.
Materialização do ideal (exemplos):
• defende um quotidiano pautado pela oração, meditação e trabalho para a comunidade;
• defende o sacrifício em nome da fé: elevação do espírito pela mortificação do corpo;
• valoriza o sentimento, a fé, a vontade ética e o amor, que conduzem à ascese mística;
• opõe-se ao ensino da Escolástica e, de uma maneira geral, ao debate do texto religioso.
Consequências estéticas (exemplos):
• recusa o excesso nas decorações escultóricas (critica a decoração dos capitéis do românico,
como exemplificada no texto) e nas alfaias religiosas dos conventos, mosteiros e igrejas,
sustentando a austeridade dos paramentos e dos altares;
• a arquitectura religiosa deve reflectir simplicidade e abnegação: depuração arquitectónica nos
capitéis, arcos, molduras e frisos;
• impõe-se a sobriedade do conjunto, sem interferência de peças escultóricas fora do contexto,
para evitar a dispersão da atenção dos fiéis.
Monge da ordem beneditina, Bernardo de Claraval defende a humildade e o desprendimento em
relação aos bens materiais. Impõe um programa que recusa o excesso decorativo dos elementos
arquitectónicos e a decoração escultórica e que apresenta a sobriedade, a simplicidade e a depuração
estruturais como características dominantes.
Reacção de Bernardo ao monaquismo (exemplos):
• monge da ordem beneditina, reage contra o excesso de riqueza da maioria das comunidades
monacais;
• rejeição do mundo profano;
• mística que desconfia da beleza exterior;
• religiosidade fundada na contemplação da beleza da alma;
• censura a ostentação do clero e dos templos e o excesso de rituais;
• defende uma inteligência feita de amor, mais do que de erudição.
Materialização do ideal (exemplos):
• defende um quotidiano pautado pela oração, meditação e trabalho para a comunidade;
• defende o sacrifício em nome da fé: elevação do espírito pela mortificação do corpo;
• valoriza o sentimento, a fé, a vontade ética e o amor, que conduzem à ascese mística;
• opõe-se ao ensino da Escolástica e, de uma maneira geral, ao debate do texto religioso.
Consequências estéticas (exemplos):
• recusa o excesso nas decorações escultóricas (critica a decoração dos capitéis do românico,
como exemplificada no texto) e nas alfaias religiosas dos conventos, mosteiros e igrejas,
sustentando a austeridade dos paramentos e dos altares;
• a arquitectura religiosa deve reflectir simplicidade e abnegação: depuração arquitectónica nos
capitéis, arcos, molduras e frisos;
• impõe-se a sobriedade do conjunto, sem interferência de peças escultóricas fora do contexto,
para evitar a dispersão da atenção dos fiéis.
2008 , 1ª fase
As inovações presentes no grupo escultórico anteriormente apresentado são as seguintes:
a cabeça passa a ocupar 1\6 do corpo; o corpo em forma de S sujere movimento; o rosto começa a ser individualizado e realista (representado quase retrato); os pés são apoiados sobre mísulas .
4- Nos século XII e XIII um conjunto de factores contribuiu para que a população crescesse e houvesse um resurgimento da mesma, no que toca às cidade: aumento da produção agrícola (com as novas técnicas e novos produtos); sessão das guerras e convulsões (até a um certo período, noemadamente até à guerra dos 100 anos); aumento da taxa demográfica (devido á melhoria das condições de vida); desenvolvimento do comércio, o que permitiu que houvesse uma maior properidade económica. Houve então o ressurgimento das cidades- além da população que aumentava, a população que viva no campo, muitas vezes ausentava-se para se ocupar do artesanato e do comércio da cidade.
Com a população a aumentar foi necessário o alargamento das cidades e no seu centro, para a realização das tarefas doutrinais e religiosas, encontrava-se a Catedral. A catedral e o seu adro eram o centro não só urbanístico da cidade, mas também económico (devido às doações e ao pagamento de dízimos da população) social (uma vez que era lá que a sociedade convívia e se encontrava) e ainda cultural (pois as festas e feiras eram realizadas também no adro da igreja). Todo o saber estava na catedral, esta era também o centro educacional e civilizador da cidade - toda a população se reúnia na mesma para assistir aos cultos numa tarefa concstante de educaçãoe civilização.
Relativamente à escultura românica, a escultura gótica do pórtico da Catedral de Reims apresenta uma evolução
significativa ao nível da composição, da expressividade e da monumentalidade:
• a expressão formal (atitudes, gestos) procura transmitir a perfeição espiritual;
• o naturalismo e o realismo das expressões, presentes na representação minuciosa do rosto, das mãos e dos
corpos;
• humanização das figuras representadas, através da serenidade e da graciosidade das suas expressões;
• os pregueados naturais das roupas deixam transparecer a anatomia dos corpos, numa clara recuperação do
modelo clássico;
• autonomização em relação à arquitectura.
A catedral gótica é expressão da cidade e da renovação económica:
• arte urbana, por excelência, o gótico é contemporâneo e produto do ressurgimento urbano e do desenvolvimento
económico europeu nos séculos XII-XIII;
• reflecte a riqueza, o prestígio e a capacidade técnica e empreendedora das cidades;
• a sua construção constituía um motivo de orgulho para as cidades, que competiam entre si na construção, em altura, de belos e sumptuosos edifícios;
• igreja do bispo, tornou-se o símbolo do poder espiritual e temporal da autoridade religiosa;
• símbolo do poder económico da burguesia mercantil e letrada que financiava a sua construção e manutenção,contribuindo assim para o engrandecimento cultural da sua cidade.
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2010 - 2ª fase
Evolução técnico formal da pintura gótica: introdução da prespectiva; rostos individualizados com grande expressão, por vezes de ascetismo; presença de elementos arquitectónicos, redução da linha de contorno, ilusão da terceira dimensão com o constraste das cores, que dão a sensação de claro escuro ,
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